Se
detectado precocemente tem chance de cura de até 90%. Doença vem crescendo
entre população jovem
Durante o mês de março o Centro de Hematologia e Oncologia destaca
a prevenção do câncer colorretal. O Movimento Março Azul chama a atenção para o
combate à doença que segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA deve
registrar mais de 36 mil casos em 2018.
São considerados câncer colorretal os diversos tipos de tumores
que surgem no cólon (uma parte do intestino grosso) e no reto. Normalmente
aparecem como tumores e lesões benignas na parede interna do intestino grosso
e, se não tratadas, acabam desenvolvendo o câncer. “Quando detectado
precocemente, o câncer colorretal tem altos índices de cura”, destaca o
oncologista Célio Kussumoto, do Centro de Hematologia e Oncologia.
Os exames são a melhor forma de se detectar a doença, que tem como
principais sintomas a alteração nos hábitos intestinais e na consistência das
fezes, a presença de sangue nas fezes, dificuldade ao evacuar e desconforto
abdominal. “Grande parte dos tumores intestinais não apresentam sintomas, por
isso a recomendação de exames periódicos para todas as pessoas com mais de 50
anos de idade”, diz o oncologista.
Entretanto, a mudança dos hábitos alimentares da
população e o sedentarismo, que acarretam em obesidade, tem elevado a
incidência da doença em pessoas com menos de 50 anos. “Nos últimos anos tivemos
uma alteração nos registros da doença que antes era restrita a pessoas com mais
de 50 anos. Atualmente, tanto pelo aumento do número de obesos como melhorias
nos diagnósticos, tem-se registrado o câncer colorretal em uma população bem
mais jovem”, comenta Kussumoto.
O aspecto positivo é que o tratamento para o câncer
colorretal evoluiu muito. “Em estágio inicial, a chance de cura do câncer
colorretal é de 70 a 90%, por isso a prevenção e controle são essenciais”,
ressalta o oncologista.
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Bjs Andréa e Fê.